segunda-feira, 24 de junho de 2013

SIMPÓSIO DE BRUXARIA TRADICIONAL NO RIO DE JANEIRO














O CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL tem o prazer de divulgar suas atividades para outros estados, divulgando as crenças pre-cristãs europeias, as simpatias campesinas, o folclore, a visão e religiosidade nativas da Bruxaria.

Prestigiando aos nossos membros e afins que não puderam participar dos rituais, palestras e cursos em São Paulo.

Segue o cronograma das atividades:


Palavras de interesse: Curso VirtualCurso PresencialEventos BruxosVídeos de Bruxaria.




segunda-feira, 17 de junho de 2013

E o Ritual de Samhain chegou, e para mim em especial, como o fechamento de um ciclo que carinhosamente chamei de Ano de Provações, ele começou com o termino de uma etapa de grupo e mudança de visão de trabalho, um processo que exigiu muita paciência e dedicação e que resultou em muitas bênçãos e vitórias.

Sempre gostei de trabalhar com grupos, acho que se aprende muito com os acertos e erros coletivos, mas aprendi que quantidade de pessoas não é o mesmo que qualidade de pessoas e que por mais que eu gostasse de ter muitas pessoas por perto, a verdade é que os desgastes e a qualidade do ensino passava a ficar comprometida.

E revendo todo esse processo e a correria que foi para assegurar projetos coletivos como o CBT (Conselho de Bruxaria Tradicional) diria que foi uma persistência que ajudou a muitas pessoas a encontrarem sua orientação religiosa, ao qual mostramos um caminho além do que hoje existe baseado no pão e circo, bem como damos a possibilidade de caminharem pela Bruxaria Tradicional de forma natural e abrangente, logicamente que quando se faz isso se desperta a inveja, a ambição e concorrência de oportunistas que na figura de salvadores dos pobres e oprimidos sobem em sua ignorância a agredir pessoas e instituições pelo simples sentimento de inferioridade e muitas vezes necessidade de ficar em evidência.

Um dia escutei a frase que a Bruxaria Tradicional não precisa de defensores, é verdade... Nunca disse o contrário, acredito que o grande tema nunca foi salvar a BT de picaretas, estes sempre vão existir, bem como pessoas perdidas e limitadas destinadas a não concretizarem nada a não ser blogs e encontros para “aborrecentes”; tal como diria um grande amigo: “-Estas pessoas são vitais para servirem de obstáculos para que grandes pessoas tivessem obras poeticamente conquistadas! “.

Pensava em tudo isso ao pegar a estrada na sexta-feira e que no fundo eu desejava um caminho diferente para que todos que um dia participaram conosco pudessem desfrutar desse momento de alegrias e crescimento, mas tudo tem que ser do jeito que tem que ser, essa foi a frase que conquistou meu coração neste festival de honra a ancestralidade e aos deuses do inverno.

Durante todo esse tramite me dediquei ao trabalho, não estava preparado, ou melhor, não me julgava preparado para entrar em contato com a ayahuasca, pois o meu caminho foi sempre ajudar aos que compareciam ao grupo, não achava certo fazer o meu trabalho e esquecer tudo e de todos, acho que por que também tinha perdido a fé nos homens e cansado de escutar reclamações, comecei a fazer tudo sozinho, da fogueira, a organização da cozinha, ritualística e tudo mais, embora os peregrinos, que hoje estão, sempre foram solícitos, mas diante de tudo isso, posso garantir que um homem pode tocar tudo sem soltar qualquer lamento pela quantidade de trabalho, os deuses são sábios e lhe dão a força ativa para que tudo seja sintonizado com o momento, não mais conto com “irmãos do fogo” ou “donas da cozinha”, aqui não há mais razão para titularidades que são como esterco para enaltecer egos e desrespeito, hoje acende a fogueira quem se sente digno de acendê-la com muita humildade e a permissão não vem de palavras ou títulos, vem de “olhares da alma”, do mesmo modo quem trabalha com o alimento se manifesta por consciência e por gosto e tem dado muito certo, as pessoas colhem prosperidade, respeitam o coletivo e se sentem parte de uma família unida por um objetivo comum, crescimento e a alegria de compartilhar.

Tomei meu chá de camomila já na noite fria de sexta-feira no sítio, silêncio e contemplação, e como é bom escutar o silêncio, sem gente tropeçando, rosnando uma para as outras ou homens rindo como pomba gira em festa de lebara!

No sábado as pessoas chegavam com sorrisos, saudades e novamente abraços sinceros e carinhosos, o prazer de rever novamente não apenas aprendizes, mas pessoas maravilhosas com o espírito de amizade e gratidão, vinham chegando e colocando suas oferendas, seus alimentos, e suas malas nos quartos de forma tranquila e madura, aos doentes deixavam por iniciativa própria as melhores camas e meu coração se encheu novamente de luz perante a consciência peregrina, despreocupado passei a observar melhor os trabalhos e me dedicar de forma mais intensa ao aprendizado, pois a gratidão é como a alegria de um pássaro que canta melodias sábias e todos sabem o momento de sentarem e apreciarem tais canções.

As palestras foram de encontro à necessidade dos peregrinos, sobre como funcionam as limpezas espirituais, como funciona um altar tradicionalistas, diferenciações de crença e religião, falamos sobre a ancestralidade, sexualidade, problemas pessoais e muitos outros assuntos que no círculo sentado perto da lareira ouvimos atento aos diversos depoimentos e relatos de guerreiros que nos deixaram emocionados e felizes por estarmos com pessoas vencedoras e que conseguiram lutar por suas vidas diante de momentos de saúde muito sérios, com certeza um tapa de realidade que transformaram nossos pequenos problemas cotidianos em poeira!

Lembro-me de dizer a uma delas que numa guerra eu gostaria de tê-la ao meu lado, guerreiros que tinham uma vivência riquíssima e que me senti agraciado perante suas presenças.


Ao entardecer havia dois discípulos a desempenharem a sua devoção da primeira roda, chamei aos dois que estavam de jejum há dois dias para...... (+ sobre o artigo).

Abraços Fraternos,
Ricardo DRaco

Visões Bruxas sobre o Samhain de 2013 part 2

Ao entardecer havia dois discípulos a desempenharem a sua devoção da primeira roda, chamei aos dois que estavam de jejum há dois dias para que fizessem o seu retiro em busca de meditação e sintetizar suas buscas e descansarem seus sentidos externos e despertarem os internos, e lá ficaram até a hora mágica do entardecer.

Enquanto os peregrinos em isolamento faziam o seu processo, sentávamos em roda diante da boa e velha lareira para adentrarmos um pouco mais no conhecimento ancestral, na mítica e no questionamento das diferentes visões sobre povos antigos, procedimentos nos dias de hoje, o motivo de tanta desinformação e logicamente dos grandes projetos que todos da CLAN poderão vivenciar, ficamos agraciados pela alegria deste compartilhamento e no momento descontração, nossa irmã que acabara de chegar, uma senhora canceriana muito divertida contava sobre suas particularidades com relação às questões de relacionamento o que arrancaram muitos risos dos que ali estavam! E confesso que me deixaram meio sem graça, embora eu prefira mil vezes pessoas assim, soltas, desbocadas e sarristas do que àqueles velhos conhecidos hipócritas que com suas morais e limitações se mostram como monges, os defensores de uma ética que pouco ou nada seguem, a não ser na frente dos outros, mas devo dizer que pessoas de espírito livre e abrangentes sempre foram a minha praia, malucos beleza como diria Raul Seixas, e nesses papos livres mostramos as nossas vivências e nos divertimos até a chegada da noite.

Por um instante me desliguei do local e me vi caminhando entre os espíritos da casa, espíritos sofredores
batiam aos nossos portões uns em busca do alimento da alma, outros raivosos querendo atrapalhar os trabalhos, para estes obscuros mostramos no fio de nossa espada a luz que reflete a do Sol, e que cada um se esvaia nas trevas de onde vieram e retornem aos seus de afinidade, em nossa casa não há lugar para desencarnados ou encarnados de pouca energia mental, não há lugar para intrigas, para limitados, aqui é a casa do vento do norte, do movimento e tal como o vento é... Banimos de forma muito tranquila os espíritos de porco e continuamos o nosso trabalho.

O véu da noite se estabelece em nosso céu e lá as canções foram repercutidas pela floresta, seres da floresta, elementais, guardiões, ancestrais, mestres e aprendizes se apresentaram e o chão se tornou um céu cheio de estrela e a fogueira espantava as trevas, queimando e notificando a presença dos dragões na Terra.

Todos giravam perante a clareira e ali com cantos evocávamos os espíritos de nossos ancestrais, agradecíamos aos deuses pelas boas colheitas, jogávamos fora em nossa fogueira presentes e instrumentos que não mais nos serviam, oferecíamos aos seres do fogo para que transformassem nas cinzas mágicas.

E lá os peregrinos da primeira roda fizeram suas devoções, e o cone de energia se expandia, em um dado momento foi chamado à fogueira um dos espíritos obsessores, e ao entrar no círculo o ser foi jogado as chamas fazendo com que os troncos da pira caíssem ao chão na direção de quem ele estava sendo importunando, muitos fraternos ficaram perplexos e lá cantamos até jogarmos o espírito traiçoeiro ao buraco das almas.

Nos da CLÁN sempre nos direcionamos para a busca da sabedoria e do êxtase da vida, contudo nesse ritual ficou firmado dois tipos de trabalhos importantes e que antes nunca houve a necessidade e intenção de realizá-los, sendo assim abrimos a frente de trabalhos de cura, bem como de trabalhos de banimento, não que eles já não existissem, mas consideramos um tempo oficial em nossas atividades neste plano.

Mais um giro na roda e..... (continua)

Visões Bruxas sobre o Samhain de 2013 part 3


Nós da CLÁN sempre nos direcionamos para a busca da sabedoria e do êxtase da vida, contudo nesse ritual ficou firmado dois tipos de trabalhos importantes e que antes nunca houve a necessidade e intenção de realizá-los, sendo assim abrimos a frente de trabalhos de cura, bem como de trabalhos de banimento, não que eles já não existissem, mas consideramos um tempo oficial em nossas atividades neste plano.

Mais um giro na roda e lá a girar em frente à fogueira, os pés subiam sobre o ar e levitavam e os elementais da fogueira faziam desenhos de animais a dançar em coro sob o céu estrelado, ao som do ranger dos galhos e do bater de folhas, os iniciados em pleno êxtase de olhos fechados sentiam leves e cambaleavam pelo girar das eras em minutos e assim retornamos a nossa casa e colocamos lenha na lareira, e lá estava a mesa dos ancestrais, fizemos nossas preces com respeito, um a um e cada um com seus pensamentos e lá ficamos em um trabalho fortíssimo em pleno êxtase.



Onde tu esta madre Ayahuasca?

Tomei minha dose de uma ayahuasca doce e desmerecida por um bode tolo, ah como tu minha senhora é doce e esquenta ao tocar meus lábios perdidos no além deste pequeno e ínfimo mundo, no começo não a senti, não me importei, pois como sempre meus olhares estavam sobre o funcionamento do ritual, mas em um estralar de dedos tive a surpresa da doce voz que ha tempos tinha me dito que eu sabia demais e por isso não mais teria nada a me falar, ah saudades me vieram daquele encontro, me sentei sobre os pés da bondosa senhora e lá acariciado por suas folhas fiquei a sentir sua familiar energia que me dizia grandes alegrias, dessa vez eu tinha dúvidas as quais ela respondeu carinhosamente me deixando feliz e em paz, ah sim tinha limpeza, ah como escolhi mal minhas companhias, ah como triste eu estava, mas passou, passou pois joguei para fora como um gato o faz com as bolas de pêlo, as joga para fora e isto me deu um sublime alívio.

Por que você se preocupa tanto? Assim ela me dizia: - Tudo tem de ser como realmente é, e cada um tem que ser o que é, palavras doces e de grande ensinamento, tirei um peso das costas e minha alma ficou tão mais leve, deixe os ignorantes com sua ignorância e entenda que o mundo dos humanos é desconectado, é um mundo surdo cheio de “eus”, você duvida?

Eu sorri e disse que sim, que de forma descontraída dizia que não era bem assim e ela me disse então VEJA! Pedi para um rapaz do grupo se aproximar da lareira, ele olhou para mim meio como senão me enxergasse e foi para o fundo da sala e se acomodou ao seu gosto, é claro... que uma pessoa esperançosa na humanidade ainda coloquei mais uma prova e uma senhora do meu grupo estava lá inconformada com as brasas que pularam da lareira e estavam no chão, eu dizia a ela... – Não precisa pegar, deixa... a senhora vai se machucar. Ela olhou para mim e disse: Não vou não, eu tenho certeza que não vou me queimar.
E a querida senhora das folhas olhou para mim e eu a olhei e rimos... é verdade, tudo o que faço ou peço não tem importância, cada qual esta em seu mundo, diante de suas necessidades, de suas visões, eu só estou aqui de passagem e agradeço por isso.

Depois de um tempo uma peregrina sentou-se ao meu lado, sofrendo diante do poder da batida dos tambores da alma, ah como estava frio, eu lembro! Geava na alma, e ela tremia a me lado, a tranquilizei, mas o racional, ah sempre o racional a nos pregar tantas peças e a nos promover tantas dúvidas, seria tão mais fácil fluir nesse amor em ondas tranquilas desta nossa viagem chamada vida, eu sabia todos os passos daquela dança, dos questionamentos passados na mente dela, das inquietações, das debilidades e limitações do corpo, um passo igual a um quilometro, eu entendo e tentei ajudar, quando a mão da rainha se colocou ao meu ombro e disse fique, cada um com seu crescimento, e lá fiquei tal como um advogado a tentar ajudar ao próximo, mas aquele era o meu momento e como é bom ser cuidado de vez em quando!

Sentei no sofazinho e lá fiquei e.... amanhã te conto mais! (Parte Final).

Visões Bruxas sobre o Samhain de 2013 part Final



Sentei no sofazinho e lá fiquei até as chamas da lareira virarem apenas brasas, olhei para as pessoas do grupo algumas estavam com seus pensamentos, uma aprendiz tendo grande dificuldade, pois estava com um Elemental nas costas, eu olhava para aquele serzinho e dizia o que você esta fazendo ai mentalmente, ele apenas olhava e me dizia que era a sua função na grande roda da vida, causar peso nas costas dos outros e se a pessoa quisesse era apenas necessário tirar o peso da vida das suas costas que ele também sairia, o fato me fez cair novamente na frase da rainha das folhas que me dizia: “Tudo tem que ser do jeito que tem que ser”, e esta verdade vinha como frase mestra em cada situação, eu acredito que em algum determinado momento ela despertou sobre o motivo de suas dores nas costas, uma outra aprendiz que nunca tinha tido um trabalho tão descontraído estava tão feliz pela liberdade e no seu processo fazia seus comparativos entre o antes e o depois.

Agora me lembrei da hora em que dei para os dois iniciados na ayahuasca mel e para os dois mais graduados a erva de bruxo, os primeiros disseram “Apenas isso?” e os posteriores disseram “Tudo isso!”, os primeiros se surpreenderam com o poder daquelas pequenas gotas, e os segundos fizeram excelentes trabalhos de forma consciente, uma aprendeu muito sobre o peso da vida, como citei agora pouco e o outro obteve muitos conhecimentos e obteve uma noite de sono maravilhosa que no dia seguinte retirava suas olheiras, gente trabalhadora merece bom descanso, não é mesmo?

A nossa aprendiz mais graduada ficou maravilhada como poderia estar em dois locais ao mesmo tempo, e tantos outros obtiveram muitas revelações como seus animais guardiões, quebras de racional, respostas para suas dúvidas e a noite caminhava madrugada adentro até que o som da sala parou, ficamos um tempo a contemplar o silêncio e a famosa frase surgiu “Todos estão bem? Vamos comer alguma coisa?”, alguns levantaram, outros continuaram e a noite terminou com as conversas de cozinha, o nosso famoso comilão estava sem fome! Olha que maravilha, seu espírito estava pleno de energia e nada mais poderia entrar em seu organismo e ficou assim até o dia seguinte.

Já no outro dia, levantamos e preparamos o nosso café da manhã, precisamos de duas mesas pela quantidade de variedade de comida, nos alimentamos e logo começamos a nossa costumeira roda onde pessoas se emocionaram e acredito que de forma geral as pessoas tiraram boas lições e algumas até hoje estão processando o conhecimento que receberam.

Já era hora de irmos à nossa casa sede, ver o nosso sítio que ficara bem próximo no local em que alugamos, lá as obras já traziam sempre novidades aos peregrinos que vinham apenas aos rituais de três em três meses, o pessoal ficou muito feliz com o adiantamento e as novidades, terminamos o com o nosso ritual do cachimbo entre belas e altas arvores.

Recebemos os nomes de nossos cachimbos, e ali também muitas pessoas se libertaram de
problemas antigos, de violência contra a mulher, sempre é muito bom ver estas libertações e de ser um veículo para que essas curas se realizem, é extramente prazeroso ver pessoas se libertando dos seus medos, de suas limitações, medos, traumas e se abrirem para momentos tão claros e gostosos da convivência em grupo, afinal de contas o nosso grupo se empenha em dar as pessoas novas sensações, em realizar atividades muito além de delírios, ilusões ou ampliar o senso individualista que geralmente as pessoas têm como uma auto proteção a alguma síndrome de inferioridade, aqui nessa casa, as pessoas não dão palestras, passam conhecimento de forma sincera, por sentirem a necessidade de contribuírem e não para ostentarem egos e necessidade de aceitação e isto faz toda a diferença!

Acredito que através deste sucinto relato, você que se sentiu tocado e queira vivenciar a Bruxaria Tradicional de forma verdadeira, vívida e concreta, com projetos reais, com gente de carne e osso, eis a dica! Logo teremos mais outros eventos fora os rituais e você pode ficar sabendo de tudo através de nossos links:



Abraços Fraternos,
Ricardo DRaco
www.bruxariatradicional.com.br

quinta-feira, 13 de junho de 2013

segunda-feira, 3 de junho de 2013

BRUXARIA TRADICIONAL: Relato de uma Bruxa no Samhain 2013


Olhando a floresta naquela noite, novamente me senti grata por ali estar, cumprimentei os seres que ali estavam, pedi sua proteção, não só para mim, mas para todos os meus, oque incluía meus fraternos, os novos peregrinos, minha casa, minha família e meu clã. Fazia muito frio e encerramos a noite com as cadeiras na varanda, envolta em agasalhos aconchegantes e com um bom chá de camomila, que aquecia corpo e coração.


Na manhã seguinte, foi muito bom conhecer os novos peregrinos, ver em seus semblantes toda a expectativa que traziam, conhecer histórias de vida tão fortes e que nos fazem refletir sobre nossas próprias vivências. Foi bom ver a força nos olhos dos que estavam em jejum, em busca de superação e de conhecimento, em busca de transformações. A sensação de reencontro, de (continua)